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Foto do escritorRenata Tavares

Como escolher um Coach?

Atualizado: 26 de abr. de 2021


Em praticamente 100 % dos processos de coaching que acompanho, eu escuto em algum momento o meu coachee dizer que estava com receio de marcar uma sessão com um coach, devido a má fama que a área de atuação tem tido. Relatam histórias que viveram com outros profissionais ou escutaram de amigos ou através da mídia.

E eu compreendo esse receio, pois muitas das práticas que têm sido desenvolvidas e divulgadas no mercado não tem relação com o coaching de verdade. Além do fato de ter muito profissional que depois de fazer um curso rápido já se acha preparado para atuar como coach.


Acredito que muitas dessas pessoas não fazem isso por mal ou por falta de competência e sim porque escutam da formação que contrataram que já estão aptos para trabalhar como coach, sem entender que, como tudo na vida, precisamos de muita prática, supervisão e estudo.

O coaching é uma profissão reconhecida, mas não é regulamentada, ou seja, não há um número de horas ou currículo específico que todo profissional deva fazer para poder se intitular como coach.

Por isso, decidi fazer esse post com algumas orientações importantes para serem seguidas na hora de escolher um profissional.

1. Observe a sua formação e qualificação técnica. É importante que o coach tenha uma sólida formação em coaching e em desenvolvimento pessoal.

2. Dê preferência para profissionais que realizaram formações acreditadas pela ICF ou formações que sejam bem reconhecidas no mercado. É importante que nessas formações existam a parte prática, avaliações e a mentoria com um profissional mais experiente.

3. Observe a experiência prática que o profissional possui. Procure perceber há quanto tempo ele atua no mercado, com que tipo de situações tem trabalhado ou com que empresas tem atuado.

4. Observe se este respeita o código de ética de ética profissional como confidencialidade, respeito, honestidade. Não cabe ao coach tratar questões psicológicas como depressão, fobias, ansiedade, entre outras.


5. Fuja das promessas milagrosas e dos resultados rápidos. Não cabe ao coach dizer ao que o outro deve fazer.

6. Antes de agendar converse com o profissional para saber se há empatia. É importante que exista confiança e sintonia com o profissional. A relação entre coach e coachee (cliente) assenta-se numa parceria de trabalho.

Em resumo com esse post pretendo chamar atenção para o fato de que o problema não é com o processo de coaching e sim com maus profissionais que acabam prejudicando a percepção que as pessoas têm da área. Mas infelizmente, isso acontece em diversos campos de atuação e cabe a nós tentarmos escolher da melhor forma possível.

Eu particularmente fiz um processo de coaching que foi uma das melhores experiências de desenvolvimento pessoal e profissional da minha vida. Digo isso, mesmo depois de ter feito anos de terapia. O que fez a diferença? A ética, o preparo e o conhecimento da profissional.


Espero que eu tenha conseguido desmistificar um pouco sobre essa área de atuação. Se tiver alguma dúvida fique à vontade para entrar em contato comigo.



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